Abstract Em bioética vivencia-se atualmente um debate curioso ao redor do reconhecimento da dignidade do embrião. Alguns, em nome do conceito de pessoa, defendem a dignidade do embrião afirmando que todo ser humano é pessoa e merece ser tratado como tal. Outros, baseados no mesmo conceito, fazem o contrário, introduzindo uma separação entre ser humano e ser pessoa: defendem a dignidade da pessoa, mas negam que todo ser humano possa ser considerado pessoa. Para se pensar uma bioética global, é preciso construir uma reflexão que defenda a dignidade de todo ser humano, consciente de que se está lidando com uma diversidade de antropologias, base da diversidade cultural. Os autores deste artigo defendem, com outros autores, que o embrião é digno, não apenas como pessoa, mas como ser humano. Essa posição não nega a dualidade, mas mostra que a dignidade repousa sob o conceito de humano porque este envolve o conceito de pessoa.
Dergi Türü : Uluslararası
Benzer Makaleler | Yazar | # |
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