Abstract O processo de acumulação capitalista passou por um conjunto de transformações que merecem ser aprofundadas em suas principais singularidades. Partindo da totalidade social, não podemos ofuscar o caráter descontínuo e as articulações repercutidas nos territórios. Eis um eixo do presente texto: estabelecer uma linha interpretativa entre as formas de acumulação contemporâneas e a mercantilização da natureza, responsáveis por intensificar a precariedade da classe-que-vive-do-trabalho. Da financeirização surge uma nova geografia da produção do valor, à medida que a exportação geográfica de capitais amplia as privatizações dos bens comuns, a produção desigual dos territórios e as expropriações, reforçando os conflitos territoriais entre os sujeitos as empresas de fruticultura mundializada, no semiárido nordestino. Os dados secundários e primários, perscrutados à luz de um léxico teórico, conseguem evidenciar as repercussões territoriais da crise do capital.
Benzer Makaleler | Yazar | # |
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Makale | Yazar | # |
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