Abstract A organização cooperativa é uma alternativa de luta e resistência dos(as) trabalhadores(as) à competição capitalista, que conforma sujeitos egoístas e isolados. Para superar essa condição, movimentos camponeses organizados estimulam a cooperação agrícola em assentamentos. Essas experiências encontram dificuldades para conciliar interesses individuais e coletivos. O objetivo deste artigo é propor uma explicação dessas dificuldades, contribuindo para uma estratégia de desenvolvimento da cooperação por meio de coletivos de produção. Para essa reflexão analisamos a concepção e uso das regras de trabalho pelos(as) assentados(as) do PDS Osvaldo de Oliveira, em diálogo com a teoria chayanoviana sobre as cooperativas camponesas e com as clínicas do trabalho (ergologia, psicodinâmica do trabalho e clínica da atividade). Discutimos a cooperação como um processo de aprendizado que avança e retrai dependendo dos seus resultados concretos.
Benzer Makaleler | Yazar | # |
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Makale | Yazar | # |
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