Abstract Este artigo pretende mostrar que a teologia de Karl Barth tem um caráter eminentemente público, na medida em que ele encara teologia como uma função da Igreja e praticada pela própria Igreja como elemento de salvaguarda da fé cristã dos possíveis desvios doutrinais e dogmáticos. Para isso, ela tem um papel de vanguarda, pois se situa como sentinela. Para Barth, não existem não-teólogos na Igreja. Em maior ou menor grau, todos têm a responsabilidade de preservar a saúde do ensino cristão. No campo social, Barth procura dialogar com diferentes linhas de pensamento de seu tempo, principalmente a partir de 1914, quando se decepciona com a postura de vários de seus antigos professores e, no ano seguinte, passa a fazer parte de movimentos sociais, mantendo contato com importantes personalidades do socialismo ocidental. Na política, é notória sua decidida atuação de enfrentamento do nacional-socialismo, que tomou conta da Alemanha a partir da década de 1930. Participou ativamente da formação da Igreja Confessante, por ocasião da Declaração de Barmen, em 1934. Posteriormente, expulso da Alemanha Nazista, continuou a fazer com que sua voz fosse ouvida na Alemanha, por meio das ondas de rádio, incentivando a resistência àquele terrível regime. Barth deixa um exemplo de luta e comprometimento com a mensagem de Jesus Cristo, o Único Senhor da Igreja.
Dergi Türü : Uluslararası
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