Abstract RESUMO: Estudos (ALMEIDA, 2008; COSTA, 2007; JONASSEN, 2000; KURTZ, 2015) têm colocado o papel das tecnologias educacionais lado a lado a questões históricas e legais na área, questionando a ênfase atribuída ao aparelhamento das instituições educacionais e o uso instrumental das tecnologias, que fazem com que estudantes sejam orientados a aprender unicamente “sobre” e não “com” esses recursos, sem maiores preocupações pedagógicas e sociais. Tendo a abordagem histórico-cultural vigotskiana como eixo teórico (VIGOTSKI, 2007; 2008), o objetivo desta pesquisa é verificar de que forma as tecnologias são concebidas em documentos oficiais que pautam a educação e a formação docente em Letras no Brasil e em Portugal. Para tanto, foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo com base na análise textual discursiva (MORAES & GALIAZZI, 2011), da legislação educacional brasileira e portuguesa, em um processo de unitarização e categorização dos textos. Os resultados sugerem indícios de contato e distanciamento entre as legislações, com desdobramentos bastante peculiares nos dois países, evidenciando que esses documentos devam ser profundamente conhecidos e discutidos pelos docentes de modo que as tecnologias sejam parte da formação de professores de línguas, não unicamente pelo fato de ser uma obrigação legal e sim pela necessidade pedagógica e emancipatória do sujeito, coerentemente com a concepção de ensino e aprendizagem adotada.
Journal Type : Uluslararası
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